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mar 20

Elefante-marinho aparece em Santa Catarina e é notícia em todo o Brasil

Neste sábado (16/03/2013) um macho juvenil de elefante-marinho (Mirounga leonina) chegou à praia de Balneário Camboriú (SC), chamando muita atenção dos banhistas e transeuntes. Diversas pessoas fotografaram o mesmo e este registro acabou sendo divulgado em rede nacional por diversos meios de comunicação.

No dia 18/03 ele foi reavistado, entrando no Rio Camboriú. O animal subiu o rio por mais de 5km e encontrou um lugar calmo para descansar. Na tarde de 19/03, o biol. André Barreto (CTTMar-UNIVALI, coordenador do projeto SIMMAM) e a veterinária Cristiane Kolesnikovas (R3 Animal) estiveram no local para avaliar o estado de saúde. Aparentemente o animal está bem e por isso foi recomendado que as pessaos se mantivessem afastadas para que ele pudesse descansar. Ao longo da semana o mesmo será reavaliado para se decidir se novas ações são necessárias.

Foto do elefante-marinho no dia 16/03 publicada no http://g1.globo.com/sc

Quando ele estava próximo da rua, alguma pessoa disse que o animal precisava ficar molhado, fazendo com que voluntários ficassem jogando água com baldes no animal. Apesar de bem intencionados, através das fotos veiculadas fica claro que tal atitude deixou o elefante-marinho muito estressado.

Os pinípedes são animais que saem regularmente da água e por isso estão adaptados a ficar com a pele seca. É muito comum vermos focas, leões-marinhos e lobos-marinhos descansando fora d’água por longos períodos. Geralmente depois de algumas horas ou até alguns dias, eles voltam para o mar. A presença deles é regular na costa dos estados do sul do Brasil e é importante que a população esteja consciente do que deve ser feito.

Caso você encontre um pinípede em uma praia faça o seguinte:

  • Mantenha distância e não faça barulhos altos – estes animais estão na praia para descansar, portanto dê espaço para eles e não se aproxime;
  • Não tente molha-los ou dar alimentos – algumas vezes eles saem da água para se secar e aquecer, por isso molha-los só irá prejudica-los. Do mesmo modo, se eles estão querendo descansar, não adianta dar alimento, pois não irão comer;
  • Comunique as autoridades – entre em contato com o corpo de bombeiros, polícia ambiental, secretaria de meio-ambiente, IBAMA/ICMBio ou com uma instituição de pesquisa de sua região (veja algumas na página de parceiros) – é muito importante que as autoridades saibam que o animal está na praia e possam monitora-lo para tomar as providências necessárias.

Acesse o mapa do SIMMAM e veja os diversos registros de pinípedes feitos pelas diversas instituições que colaboram com o projeto.

 

simmam

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